Os Trielos e As Duas Forças Antagônicas no Homem

OS TRIELOS

As qualidades humanas ressaltadas e inter­relacionadas em forma de TRIELOS, ou seja: a consciência, o amor e a força da vontade, são as básicas no sentido do equilíbrio e do crescimento interior.

A consciência fica no ápice; o amor, esse sentimento universal, é o sentimento maior quando está direcionado pela consciência plena, e a força da vontade tem por objetivo e razão de ser, desencadear as ações consequentes deste plano dos TRIELOS.

Quando estas três qualidades ativarem-se, harmonizarem­se, inter­relacionarem­se de maneira consciente, equilibrada, fortalecendo a ativação do TRIELOS, serão dinamizados os acontecimentos evolutivos e acelerada a evolução.

É muito importante que o ápice do TRIELOS esteja voltado para cima, ou seja: a consciência no comando, regendo as outras qualidades. Se o sentido gráfico se der de maneira invertida, isto é, se a consciência situar-se embaixo e o amor e a força da vontade lhe ficarem superiores, dar-se-á a deformação destas qualidades porque o amor deixará de ser regido pela consciência e a força da vontade também.

Neste caso, as ações suceder­se­ão sem o comando da consciência que determina o que se deve fazer ou não, ‘o que é bom e o que não é e, com isto, dar­se­á o desregra­ mento, a deformação das qualidades, fazendo com que o homem envenene­se com os próprios meios antes positivos. O amor virará paixão e a força da vontade guiará apenas atos reflexos, instintivos. A consciência, para baixo, será apenas ativadora das sensações.

É necessário que a consciência se situe, portanto, acima, no ápice, regente, determinando os valores, para que o amor seja o elemento básico para as outras qualidades, para a busca e o encontro daquilo que a consciência indica como positivo.

E o que transformará tudo isso em ação será a força da vontade. A consciência determinou, o amor conduziu e direcionou e a força da vontade gerou meios para que tudo se transforme em ação e realidade.

As variações dos outros valores humanos dar­se­ão complementarmente, isto é, serão efeitos naturais desse equilíbrio.

O próprio amor tem de estar sob o comando da consciência, para que não se conduza desregradamente nem seja empregado sem conhecimento de causa.

Veja quanto é importante a harmonização do TRIELOS porque a força da vontade, por si só, não tem objetividade também. Se não existir a força da vontade, de nada adiantará ter­se amor, ter­se consciência, pois este órgão ­ falamos do TRIELOS como se fosse um órgão ­ não estará em funcionamento, elaborando as forças para desencadearem as ações.

Se sentimos amor, mas não fazemos nada pelo amor, se temos consciência, mas não transmitimos o que percebemos porque não temos vontade de transmitir, é porque o TRIELOS está incompleto. Mas ativem, direcionem, impulsionem, vivifiquem esse TRIELOS, como se ele fosse um órgão elaborador e transmissor de energias, de comando energético, intercomunicando­se, interativando­se, ganhando pulso e executem qualquer determinação tomada sob sua harmonização e sintonia.

Quando se usam estas três qualidades realçadas no TRIELOS, em qualquer situação, atinge­se o âmago, o ponto central daquela pessoa com a qual se pretende um relacionamento ou daquilo que se pretende fazer. Atingido esse âmago verdadeiro e, por isto, vivo e dinâmico, ter­se­á resposta porque se estimulou a essência, a coisa certa, viva, que foi percebida e detectada.

A consciência ajuda a interpretar e detectar a essência das coisas, pois, em qualquer situação, existe a interpretação certa e real. Quando se percebe o que é certo e real, pode­-se tomar a atitude para inter­relacionar-­se com esta verdade e direcionar-­se as potencialidades para este ponto verdadeiro. Esta é uma relação autêntica, mas, se elas não direcionarem­-se para a ativação desse núcleo, desse potencial evolutivo, perder­se­-ão e atuarão na parte improdutiva, simplesmente mecânica, de pouca vitalidade. Quando, entretanto, quer­ se ter êxito em tudo que se faz, deve­-se direcionar o empenho para o âmago das coisas, para que se trave este inter­relacionamento autônomo, gerador, transmissor, receptor de uma força que desencadeará outras manifestações variantes deste investimento inicial. Quando o ser humano chegar a esse raciocínio, aplicando todo o seu potencial de uma forma correta, com esta determinação plena, terá estímulos, objetividades, gosto, ganhando espaço neste mundo dinâmico, que é o mundo real, o mundo das potencialidades.

Entretanto não se queira ganhar, jamais, certa potencialidade tirando-­a de outrem, mas que se crie mais potencialidade, investindo­-se o potencial no potencial de outrem, fechando­-se o circuito energético, para ações desencadeadoras.

A consciência tem uma série de componentes, tais como: o discernimento, a sabedoria, a instrução. Para se ter conhecimento é necessário um aprendizado, dominar intelectualmente uma série de dados, estudar, conhecer, informar-­se. Aos que não têm a oportunidade da formação acadêmica, a própria vida incumbe­-se disto, ativando a consciência através das circunstâncias. Mas, quando o homem buscar reformar­-se por livre­-arbítrio, por determinação própria e não pelas circunstâncias, significa que a sua consciência já está ativada, sintonizada, direcionada para a consciência suprema individual, rumo à direção suprema Cósmica.

O amor ilimita a consciência. Ela ganha plenitude, expande­-se, eleva­-se nos seus sete níveis e, depois de atingir estes níveis, expande-­se para a Consciência Infinita. Este amor presume-­se ser uma busca e um encontro, uma busca e uma entrega que se resume em união. A consciência determinará onde o amor deverá expandir­-se; a força da vontade é o meio de ligação com a mente mecânica, onde se desenvolverá o comando, a determinação, passando-­a para atos, movimentos. E ao transformarem-­se em atos, neste seu mundo mecânico, leitor, gerará o reflexo porque todo ato emitido reflete, no emissor, as consequências. E haverá um retorno à consciência sob a forma de dados informativos, de aprendizagem, de experiência.

É por isso que é permitido ao homem amar e saber a quem amar, isto é, dedicar o seu potencial de amor a uma pessoa que a consciência determina como capaz de um relacionamento verdadeiro. Com isto, investir­se-­á em uma relação que gerará reflexos. E, quando se investe o potencial de amor neste ato de busca, de ir ao encontro e de receber, no ato que se diz de união, a propagação dar­se-­á no expandir desta união em direções várias e haverá a troca no sentido de retorno do que se investiu. E, para que este relacionamento ganhe mais força, deverá haver o retorno, nesta movimentação de dar e receber, de âmago para âmago.

O gráfico do TRIELOS, com a consciência espiritual no ápice voltado para cima, representa o despertamento espiritual. É a consciência suprema que o rege. Quando o gráfico está invertido, com o ápice voltado para baixo, é a consciência instintiva que atua. O terceiro gráfico, que é a união destes TRIELOS, dá­se quando é iniciada a ascensão espiritual do homem, concretizando­se em uma fase de muita iluminação, na fase do HOMEM INTEGRAL. A consciência suprema coloca seus raios de luz, de conhecimento, a iluminar a mente instintiva que se situa no gráfico invertido, pois o homem, quando se eleva, não separa os seus dois TRIELOS, permanecendo, somente, com o primeiro e desprezando o segundo. Também no mundo espiritual evolutivo, “nada se perde e tudo se transforma”. Não é uma separação de valores, mas o investimento de um valor maior sobre um menor que fará com que a consciência suprema esteja em comando da consciência instintiva. O amor ,e a força da vontade, nesse sentido gráfico, não dividem os dois TRIELOS, pois atuam nos dois planos igualmente. Mas essa situação será positiva ou negativa, a depender da consciência que a rege.

Quando o homem vive, apenas, o mundo material, sem o despertar do lado espiritual, está sendo influenciado e conduzido pela mente instintiva, situada em baixo dos TRIELOS. É falso pensar que essa transformação é simplesmente trocar a consciência que está para baixo, fazendo a arrumação invertida. Não é a inversão dos valores. É o investimento do valor maior, a consciência espiritual, no valor menor, a consciência primitiva, instintiva.

O despertar do ser humano, rumo ao ser integral, é o acoplamento destes TRIELOS. É quando existirão duas consciências extremadas, DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS, mas com a linha de determinação de um para o outro unificando­se no próprio. sentido gráfico, fazendo com que o amor e a força da vontade sejam a ligação destes TRIELOS, servindo aos dois mundos antagônicos, contudo, harmonizando­se com eles para que a luz não se faça só acima da Terra, mas, também, na sua superfície.

Quando esta linha de determinação de um mundo para o outro se forma na unificação, gera a força e cria a energia necessária, através do mundo material, para a nutrição do ser da consciência suprema, pois ela precisa de meios para expressar­-se e esses meios o mundo de baixa frequência é que os produz.

Que não haja divisão destes dois planos, pois um é complemento do outro. São DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS, que, quando harmonizadas, geram o Homem Integral.

A consciência suprema e a consciência instintiva têm composições de conteúdos diversos. A mente instintiva existe, apenas, para a elaboração das sensações das energias contidas e movimentadas no plano físico. Apenas recebe e dá, como meios de informação, as sensações que o mundo físico está passando para ela. Essa função da mente instintiva subsiste somente enquanto o ser individual necessita utilizar o meio físico como forma de evolução. Quando esta necessidade for superada, a consciência suprema permanece, mas a instintiva recolher­se-­á para o mundo do TRIELOS positivo. Não será excluída, cortada do sistema e, sim, transformada, acrescida nos seus valores e funções, evoluindo para níveis de vivência e expressão em outros mundos e civilizações.

Ressaltamos estas qualidades primordiais do TRIELOS como básicas para o crescimento, para maiores realizações e para mais descobertas. É por isto que o homem deverá esclarecer­-se e conhecer­-se, pois só através do auto­conhecimento poderá entender o que está além de si. Para compreendera natureza, entender e sentir o· Deus tão profundo, perceber a finalidade de tudo que existe, só há uma condição: conhecer-­se a si mesmo primeiro, que o restante será reflexo deste auto­conheci­ mento e tudo virá como acréscimo daquilo que for aprendido, uma complementação daquilo que cada um é.

O leitor deverá entender e refletir profundamente sobre este capítulo porque todo o conteúdo posterior do livro se fará dependente destes ensinamentos iniciais.

As Duas Forças Antagônicas no Homem

É de extrema importância, para o leitor, a compreensão destas DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS que compõem a natureza humana. A evolução espiritual, o equilíbrio interno e externo, a potencialidade de todo o ser dependem da compreensão e harmonização destas duas forças. Leia, portanto, e medite profundamente sobre os dados aqui expostos; só passe para os próximos capítulos com total compreensão do que estudaremos a seguir.

O homem é constituído. de duas forças. Essas forças são antagônicas. Elas tornam­-se verdadeiras inimigas quando não são devidamente conhecidas, direcionadas e equilibradas, visando uma maior harmonização entre si.

AS DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS têm finalidades básicas. Elas manifestam-­se na multiplicidade das coisas. São estas manifestações energéticas que criam o inter­relacionamento. É através dessas duas forças que se determinam o intrínseco e o extrínseco, ou o masculino e o feminino.

No Projeto Sanitarista, examinaremos a nível individual estas forças antagônicas, buscando harmonizá-­las mediante atividades apropriadas que serão desenvolvidas. Analisaremos, portanto, a natureza das duas energias, pois, na natureza humana, mesmo em relação aos caracteres pessoais, ocorre esta divisão, inclusive na formação cerebral.

Utiliza­se cada força não como um todo, mas como um intermediário, pois o comportamento dessas duas forças manifesta­se de forma antagônica: uma ativa, outra passiva; uma para fora, outra para dentro. É o branco e o preto, é a luz e a escuridão, é o sol e a lua. Configuram-­se como deus e o diabo, quando não estão educadas e direcionadas. Podemos chamá­las de cristo e anticristo, céu e inferno além de outras infinidades de denominações.

Analisem os TRIELOS e as duas forças que se manifestam neles, isto é, as duas consciências ­ elas são DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS. A consciência suprema individual que deve estar no comando é o sol, o dia, o branco, a luz e, se não iluminasse o antagonismo do amor ­ que é a sua parte não esclarecida, susceptível a tornar­-se paixão ­ ele· não se ativaria para conjugar-­se com a força da vontade e ganhar dinamismo. A consciência, ativa e racional, e o lado do amor que não se dinamizou, passivo e passional, são também DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS.

Devido à passividade do amor, a consciência direciona, conduz e dá­-lhe a centelha da sabedoria. Por sua vez, se o amor não fosse passivo e a consciência ativa, não haveria tal manifestação, este acoplamento de indutor e induzido.

Estas duas forças existem não só no homem, mas em toda a manifestação do Universo. Por isso dizemos: conheça-­te que conhecerás o mundo fora de ti; e tudo que existe será apenas complementação daquilo que és.

Estas duas forças são dois extremos que trabalham em conjunto quando estão educadas, direcionadas e harmonizadas. Se trabalham em sentido contrário, geram desequilíbrio nas múltiplas facetas humanas: espiritual, mental, emocional e física. Enfim, em todo o ser.

Os mundos destas duas forças são verdadeiros e complementares. Um não iria longe sem o outro.

Em uma união matrimonial, o marido e a mulher são forças contrárias, mas que se completam. Estas forças da união conjugal poderão ganhar curso de forças complementares como, também, ganhar curso de forças conflitantes.

Às vezes, as pessoas transferem as irregularidades energéticas Últimas para os cônjuges porque não percebem que estas irregularidades estão no íntimo delas próprias.

Essa irregularidade é a falta de disciplina e direcionamento de suas duas polaridades interiores: masculina e feminina. Deve­-se buscar a complementação e não a rivalidade dessas DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS. Que sejam sempre forças complementares e não rivais.

Observem a realidade da formação fisiológica humana. Coloquemos, no corpo humano, uma linha imaginária, vertical, dividindo-­o. Separamos, assim, os instrumentos dessas duas forças antagônicas. Temos um olho para cada uma delas como, também, um braço, uma perna, um pulmão, etc… Uma só boca nutre essas duas forças na absorção de energias que irão mantê-las no sentido físico durante este estágio de formação fisiológica. Existem dois ouvidos para que elas possam receber, ao mesmo tempo, as mesmas informações. O cérebro humano, também, é dividido em duas partes. Mas existe a imposição da necessidade de complementação mútua para que ganhem giros de evolução, isto é, movimentação ascendente na espiral evolutiva.

É interessante observar que a formação corporal orgânica possui tanto órgãos duplos como únicos. Estes órgãos únicos têm o objetivo de propiciar a oportunidade para que essas forças íntimas harmonizem­-se, agindo em uma combinação única. Caso haja a ausência de equilíbrio antagônico, são estes órgãos únicos, comuns a ambas as polaridades, os primeiros a detectá­-la e, certamente, o órgão correspondente ao lado da emoção que não está ajustada acusará o desequilíbrio. Isto ocorre porque eles não só executam a função assimilativa nutricional como, também, plasmam as substâncias etéreas da emoção.

Quando o homem tiver estás duas forças ativadas harmoniosamente, ganhará uma outra potencialidade porque elas se estimulam ao se completarem, crescendo, motivando­-se, ganhando dinamismo. A consciência individual, que comanda estas forças interiores, deverá perceber a existência delas porque esta conscientização irá representar o conhecimento de si próprio.

Toda parte cerebral do homem se ativará com o conhecimento, o domínio, a harmonização e o equilíbrio destas duas forças, e ele poderá usara própria potencialidade que lhe pertence, mas que não tem meios para utilizar enquanto não acontecer a conscientização.

É a educação das forças antagônicas, a sua harmonização e equilíbrio que ativarão todo o sistema cerebral de uma só vez, em uma só atuação, pois, quando se está investido na vida biológica, tem-­se a condição mais propícia para a união das consciências que estão semi -­adormecidas. Quando isto acontece, por intermédio da ascensão da Kundalini, todas as sete consciências do homem estarão intimamente ligadas.

Que a subida da força Ígnea (Kundalini) se faça bem conduzida, sob o comando e vigilância da consciência suprema individual, passando pelos chakras, ativando os veículos correspondentes a cada chakra e às consciências, de cada veículo, despertando o lado adormecido de cada uma dessas sete consciências, pois elas estão de tal maneira que só se complementarão com a passagem da força Ígnea, ativando-­se para o sentido de percepção global.

Quando a subida da Kundalini não é feita sob o pleno comando e total vigilância da consciência suprema individual, as consciências dos diversos veículos não estarão preparadas para recebê­la. Não criarão, portanto, a receptividade adequada, podendo, neste caso, destruir o equilíbrio do sistema.

O que faz com que a força Ígnea acorde e inicie este trajeto, rumo às consciências, é a vontade de crescer, de iluminar­-se. É a força da vontade aliada ao equilíbrio do amor e da consciência.

Aí está o TRIELOS. O amor busca campo para os encontros, de mil formas, e a força da vontade proporcionará meios de busca para as realizações que a consciência determinar.

Para se detectar e educar estas DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS, deve­-se saber, primeiro, que todos os seres humanos têm estas duas naturezas e que não se devem criar conflitos nem confrontos com a manifestação delas no íntimo de cada um.

Muito comum na natureza humana é o conflito que se dá no íntimo de um homem que tem determinados pensa­mentos e atitudes que são ditos ou interpretados como não condizentes com a sua masculinidade e ele os reprime. Não estamos falando de reações fisiológicas deturpadas e sim, das reações psicológicas e sentimentais. Não estamos defendendo os desvios sexuais, que já fazem parte de uma falta de conhecimento e de um outro estágio de confronto com a personalidade em atuação. Falamos de o homem e a mulher se darem conta dessas tendências que fazem parte desses dois mundos e darem espaço para que estes dois poderes energéticos ganhem campo de ação dentro do mundo mental de cada um.

As manifestações dessa dualidade energética são tão evidentes no seu mundo, leitor, que, para a geração de uma criança, é preciso a união dessas partes predominantes, externamente, na individualidade do homem e da mulher.

A subida da força Ígnea (Kundalini) deve ser bem conduzida, sob o comando e vigilância da consciência suprema individual. Quando isto não ocorre, as consciências dos diversos veículos não estarão preparadas para recebê­la, podendo, neste caso, ser destruído o equilíbrio do sistema.

E, como tudo que está fora é o mesmo que está dentro, este conflito interno no ser humano não deve existir, pois, quando se unem estas forças antagônicas íntimas, tem­-se a condição de criar, de produzir, de ganhar dinamismo. Entretanto, para que isto aconteça, é necessário que essas duas forças não entrem em conflito no íntimo de cada ser.

Vamos citar um exemplo cotidiano da atuação e harmonização dessas duas forças: imaginem um home desconhecido, batendo à porta de uma casa, altas horas da madrugada. A mulher, com muito amor, deseja abrir logo a porta e abrigar o recém­-chegado, julgando que ele está em dificuldades e necessita de ajuda. O marido não sente o mesmo. Não quer abrir, pois tem certeza de que se trata de um ladrão, talvez de um assassino.

Entretanto, estes dois sentimentos e reações antagônicas, que são duas forças, ao se conjugarem, equilibrarão uma a outra. O amor não será tão inconsequente a ponto de colocar em risco a segurança da família, nem existirá a frieza de repelir um estranho com total desamor. Surgirá, então, da combinação destas duas forças, a harmonia, no sentimento e no ato de cautela, quando se procurará atender ao visitante, depois de se verificar com toda a certeza, que a segurança da família não corre risco.

Os TRIELOS se aproximam para unir as duas forças, isto é, a consciência suprema individual ­ no plano espiritual ­ e a consciência instintiva ligada ao plano material. Quando a consciência suprema individual desperta e canaliza seus raios para os demais níveis de consciência, começa, paralelamente, a movimentação ascendente de tudo que se encontra nos níveis inferiores e que vai servir para prover a atuação desta consciência superior.

Começa, então uma sublimação energética de todos os conteúdos e valores das consciências inferiores, que despertam, passam a se comunicar e a dar as condições, através da força da vontade ­ ou das circunstâncias vividas, como já foi esclarecido – para que se subordinem à consciência suprema individual. Vai ocorrendo, automaticamente, a iluminação de todas as consciências subordinadas à consciência suprema individual. Neste processo, manifesta­se a lei de atração das DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS que, aqui, estão sendo figuradas através da união dessas duas consciências para a formação dos TRIELOS acoplados.

Ao se unirem os TRIELOS, a consciência far­se-­á a elaboradora; o amor e a força da vontade, respectiva­ mente, o gerador e a impulsionadora dessas duas atitudes antagônicas no sentido de se harmonizarem.

E vem o amor a desempenhar o seu papel de busca e encontro, de dar e receber, impulsionando, movimentando a atitude de transformação dessas duas naturezas antagônicas no sentido mais elevado de produtividade, de expansão de valores, da continuidade de cada um. A Sabedoria Divina determinou que são antagônicas, mas a necessidade de se procriarem só será alcançada através da união.

O conhecimento é único; o homem ao se conhecer mais profundamente, comparará as manifestações internas do seu próprio eu, do seu próprio ser, às manifestações externas. E, ao sentir a necessidade íntima de aproximação de uma outra polaridade, oposta àquela que seu corpo está atendendo, perceberá que esse anseio é o reflexo de sua necessidade de união interior, visando a complementação do seu ciclo de ações, reações e produtividade.

O sentido da expressão bíblica “crescei e multiplicai-vos” não foi entendido, e o homem só se reteve no sentido procriativo físico. Quando se diz “crescei e multiplicai-vos”, está se indicando o caminho da evolução, da procriação, mas não só da espécie. Esse · ‘crescei” é o crescer da subida, a sublimação das forças antagônicas correspondentes que retêm, em si, o poder da procriatividade, mas que, para concretizarem-­se, necessitam da doação da outra polaridade.

No sentido físico, isso é claramente demonstrável. Pois é preciso apenas um espermatozoide para a fecundação e criação de milhões de células que formarão um outro ser que se fará procriador futuramente.

O sentido ainda mais amplo dessa expressão “crescei e multiplicai-vos” é o da evolução, da sublimação dessa força ligada ao plano físico. É a força Ígnea que se projeta rumo à consciência suprema para que, nessa união, o homem possa ser criador em vários planos, em circunstâncias diversas, e possa criar variáveis formas, variáveis produtividades.

O homem deverá refletir sobre a necessidade existencial da atração de sua forma contrária de ser, ou melhor, do que está sendo biologicamente. Mas, por lhe terem sido incutidos conceitos errôneos, ou por falta de harmonização da sua consciência suprema com a sua consciência instintiva, somente esta última fica com o poder desses ensinamentos, com o poder da procriação que ela pode realizar: a procriação física, na qual ela é elaboradora e intérprete dessas sensações múltiplas intercaladas e inter­comunicantes.

Mas, quando o homem sentir a necessidade dessa sublimação energética, conduzir­-se-­á no caminho da multiplicação da atração no sentido mais supremo, amplo e real, não deixando, simplesmente, que só a consciência instintiva seja líder desses ensinamentos no ato só de procriar ou de elaborar sensações para sua autogratificação.

Muitas escolas iniciáticas orientam que, para trilhar­se o caminho da perfeição, será necessária a sublimação da Energia Ígnea no sentido maior. Adiantamos, entretanto, que esta manifestação de energia, no plano físico, não deverá ser tolhida, mas educada e bem conduzida. Ao ser equilibrada e permitida a necessidade de aproximação com a polaridade existencial oposta, deve­-se deixar que essa necessidade continue e não se satisfaça só no ato físico. E, quando essa aproximação física se fizer, que seja a oportunidade de harmonização com a polaridade aparentemente oposta. Assim, se estará harmonizando, automaticamente, a polaridade intima existencial, intima do ser.

Quando a vida dá oportunidade, para todos, de vivência com pessoas do sexo oposto, está tentando proporcionar oportunidades que poderão ser exercitadas nesta convivência externa através das circunstâncias e das situações, as quais não seriam possíveis acontecer a nível íntimo. E quando dissemos que “tudo que está fora está dentro e tudo que está dentro está fora” foi para motivar o homem a conhecer­-se a si próprio e entender que o sentido da família, o sentido do companheirismo conjugal, é a externação dos anseios de harmonização íntima, é o sen­tido de propagação de si próprio. É a propagação daquilo que compõe o ser para o mundo das realizações.

Que este investimento seja na essência. pois só desta maneira o poder criativo dará produtividade e frutos perpétuos. Essas sementes estão em cada um e esses frutos surgirão nas uniões de sentido supremo. completas. sublimadas. equilibradas. direcionadas no âmago. para que tenham fertilidade plena, estimulando­-se reciprocamente e propiciando colheitas infindáveis.

Com isto. ter­se­á a canalização energética do plano físico no sentido da sublimação, da subida para o propósito maior das realizações no plano espiritual.

O homem deve exercitar, no plano horizontal, físico, esses sentimentos sublimes, espirituais e, com isso, ele se eleva em função de alcançar planos mais altos que, por sua vez, lhe propiciarão mais capacidade de expressar­-se nos planos finitos e limitados. Esse relacionamento dinâmico acontece porque o sentido finito tem a necessidade do sentido infinito para que se crie autonomia no sentido dual; esta é a união de duas polaridades, DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS, no plano da matéria e do espírito. A interdependência é uma relação verdadeira. Quanto mais se utilizar dessas capacidades no sentido finito, esse finito se ampliará mais no sentido infinito. E esse infinito ganhará mais condição para expressar­se no mundo finito. E, assim, se faz o comportamento Universal.

À medida que se unem essas duas forças, e se exercita essa conjugação, ganhar-­se-­á flexibilidade para que se chegue a mais conteúdos de um plano maior.

Não deverá suceder como nas escolas iniciáticas menos esclarecidas onde a união de energias se dá no sentido da movimentação dessa dualidade no plano exclusivamente físico, utilizando apenas a mente instintiva e os seus meios sensíveis com o intuito de aumentar as sensações puramente do mundo instintivo, do egocentrismo, do individualismo. É o investimento dual no investimento individual, pessoal.

Todo ato emitido refletir­-se-­á, automaticamente no emissor da ação. Que ninguém pratique atos irresponsáveis, pois terá de passar pelas consequências dos mesmos. Ninguém fica impune. Entretanto, quando se dá o efeito sublimado, não se tira o direito das ações benéficas. Todos são os próprios autores dos atos que desencadearão as ações benéficas para si.

As DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS refletem-­se; biologicamente, na formação do corpo humano. O lado direito e o lado esquerdo têm órgãos que servem a cada polaridade, mas, também, têm órgãos que servem às duas polaridades, no sentido de união, de interdependência. Quando a mente libera o movimento para a ação motora e é obedecida esta indução é porque houve a aceitação dessas duas polaridades, harmonizando­-se no ato de obedecer a ordem recebida. Um pé segue o outro de forma coordenada. As mãos completam­-se, articulando-­se no sentido de cumprir a determinação do comando mental e, quando uma vontade surge, elaborando uma ideia, essa ideia passará, no estado psicológico, à consulta destas DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS íntimas e, se aceita, será elaborada com maior facilidade.

Se uma ideia não é acatada por uma das polaridades individuais, mas a outra polaridade insiste em desencadear a atitude mecânica, ter­-se-­á dificuldade para realização da mesma, pois faltará, no ato do manuseio, a harmonização das ações com o. pensamento e com a indução mental. Ter-­se­-ão dificuldades para concretizar a ação e a ideia cairá no esquecimento, pois não haverá dados para a complementação dos atos mecânicos.

Suponhamos que alguém queira desempenhar uma atividade física como pintar uma tela, por exemplo. Ao surgir­-lhe a questão relativa ao estilo da tela, as duas polaridades íntimas do pintor divergem: uma delas ·querendo fazer uma pintura de estilo clássico, conservador e a outra querendo usar um estilo moderno, mais atual. Se os lados não estão de acordo, o que está no comando insistirá em induzir uma ação inversa à outra tendência, causando um conflito e desfazendo as condições necessárias para o êxito da ação. E, quando o lado que tende a pintar a tela usando o estilo clássico insistir, faltar­-lhe­-á inspiração para isto. Ter­-se­-á a ideia, mas não a complementariedade necessária para efetivá­-la. Entretanto, mesmo que a pessoa a execute, não obterá resultado satisfatório, já que um lado ficou querendo uma coisa e o outro lado, coisa diversa. São como duas personalidades em conflito.

Mas, quando estas DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS se consultam e são atendidas as duas naturezas energéticas, harmonizando­-se no sentido do comando e chegando a um denominador comum, passa a ocorrer uma aceitação e uma liberação duplamente posta em um sentido único de ação. Ao pincelar a tela, ter-­se-­á a mais bela pintura que se é capaz de fazer, pois estarão se expressando os dois sentidos que, ao se unirem, completam-­se.

Cotidianamente, surge para alguém a necessidade da realização de uma tarefa. Uma vontade impulsiona­-o a querer e outra parte a não querer, dizendo: estou cansada. A pessoa quer agir, mas não consegue concretizar sua ideia. Falta-­lhe força para a realização da tarefa. Isto é prova evidente de uma desarmonia. Quando estas personalidades, que são DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS, psicologicamente falando, chegarem a um denominador comum, a tarefa será realizada com pleno êxito, pois uma desencadeou a ideia e a outra desencadeará as ações.

Quando o lado da polaridade ligado ao comando mental determinar: quero fazer, mas a outra parte, que proverá os meios, não concordar, tudo não passará de ideias na cabeça porque não haverá meios de se passar para a ação. Enquanto este lado que está determinado para desencadear as ações não estiver em conjunto comas ideias, isto é, com a consciência maior que determina, far­se-­ão mil coisas sem objetividade, desordenadamente. Se não houver o acoplamento da parte que tem a ideia, mas não os meios para realizá­-la, com a outra parte que tem os meios, mas não tem a ideia, não se obterão bons resultados.

É como ocorre com o homem e a mulher: ela tem condição de procriar, mas, sozinha, não procria; e o homem tem a condição de prover os meios, mas ele, sozinho, não promove a criação espontânea. Quando se une o lado que provê com o lado gerador, procria­-se.

Para a interação dessas DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS no ser humano, é necessária a ação da consciência harmonizada com a força da vontade e com o amor. O TRIELOS estará em funcionamento para que haja equilíbrio, ordenação, determinação e para que tudo ocorra. tranquilamente, com êxito, o qual é sinônimo de harmonização, de empenho, de procriatividade, de sabedoria.

Para que a harmonização ocorra quando as forças estão em desequilíbrio, é preciso que cada parte ganhe autoconhecimento e venha a conhecer, também, a parte contrária. O conhecimento é a libertação e o libertador. É necessário que estas forças se conscientizem no plano de suas manifestações, a nível de personalidades. Pois, quando ganharem personalidade, adquirirem consciência, deverão estar, também, em condições de se conhecerem a si mesmas e uma a outra, a fim de poderem se informar mutuamente e, assim, esclarecerem-­se. Este entrosa­mento, entretanto, pode não ocorrer de imediato, já que as duas polaridades’ íntimas têm seus mundos próprios e a potencialidade da inteligência.

Quando alguém quer realizar algo, ao desejar transformar esse querer em ação, necessita considerar as probabilidades dos meios para poder expressar-­se no mundo das formas. Estas probabilidades existem. Na lei das probabilidades, há dois fatores atuantes ­ o propício e o não propiciador. Cada lado possui uma mente regente e, para que o querer seja colocado em ação, tem de haver a concordância desses dois meios: o da probabilidade e o da não probabilidade. Quando uma das polaridades íntimas do ser está com o desejo formado, tem de sentir as probabilidades que existem de se expressar, ou seja, como transformar a sua vontade em algo concreto.

E todos deverão perceber que, mesmo nos meios de manifestação puramente· química, existe a presença de uma inteligência regendo esses meios que estão elaborando as naturezas diversas para o procedimento químico, um procedimento de ação. Toda estrutura é uma manifestação de ação e não ação da lei das probabilidades e, quando o homem perceber isto, situar-­se­-á numa posição mais construtiva, mais harmônica e não mais no sentido da não probabilidade.

É necessário que se dê condição à mente suprema individual de determinar, organizar essa lei das probabilidades, pois ela existe para que haja o equilíbrio do expressar­-se em direção ao realizar­-se, pois se tem muita responsabilidade na concretização de uma expressão de desejo.

E esse meio de expressão, que é a concretização do desejo, tem de passar não só pela harmonização e per­missão das DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS, da dualidade, como também pelo exame da lei das probabilidades, para que se realize de uma maneira perfeita.

Devemos ressaltar que tudo é muito complexo quando se iniciam esses raciocínios, mas afirmamos que estas forças antagônicas estão presentes a nível alimentar, físico, sentimental, psíquico, espiritual, enfim, em tudo que pensarem, com infinitas manifestações.

Coloquem o raciocínio e a consciência de vocês para demonstrar, através da sensibilidade da força da vontade, as inúmeras manifestações dessas DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS em estado de harmonia, de crescimento, de união, de sentido único existencial.

Uma manifestação objetiva destas forças estaria, por exemplo, numa pessoa que sente o desejo de se embriagar, mas cuja consciência espiritual diz: “não faça isto, pois os efeitos são maléficos”. Aí estão as DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS em ação, contudo, em desarmonia. Deve a consciência aliar-­se ao amor e à força da vontade, para que esta última canalize e desvie os impulsos os desejos que estão arraigados em valores de frutos perecíveis, endereçando-­os aos frutos perenes e canalizando-­os para o âmago das coisas.

O alcoolismo é uma forma de autodestruição. É um indício de desarrumação, de que alguma coisa não está bem. São DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS que, em algum aspecto, estão em­confronto e um lado está que­ rendo destruir o outro, destruindo o sistema. O lado que assim se comporta é o da ação mecânica, o da consciência instintiva, pois não foi esclarecido acerca da circunstância: para a qual a outra força antagônica o está querendo conduzir. E como a força produtiva está ligada à consciência instintiva e esta está em conflito, não haverá complementação nem acordo.

Deverá a consciência espiritual detectar em que ponto de alguma faceta física, familiar, profissional, social, existencial, religiosa, persiste o ponto nevrálgico, o ponto de conflito, para que o amor induza e invista neste ponto. E que a força da vontade direcione esse foco energético de conflitos, no sentido de o conduzir para uma ação produtiva. Quando isso acontecer, isto é, quando detectar­se o ponto e a consciência suprema individual falar mais alto, no sentido de esclarecimento, de amor, de harmonização entre as duas forças, cessará, automaticamente, a necessidade de embriaguez, que é a necessidade de aniquilar­-se.

Estas reações primárias e instintivas ocorrem com muita frequência no seu mundo, leitor. Geralmente, a primeira reação espontânea, quando se está elaborando uma tarefa que, a princípio, desenvolvia­-se bem, mas que depois não se consegue concluir, é a instintiva primária, de desarrumação de todo o sistema, para uma nova arrumação, uma nova elaboração. Contudo, a grande sabe­doria ensina que, quando um ponto não se está harmonizando e sim, desarrumando o próprio sistema individual, deverá haver uma nova arrumação e não uma troca de sistema, uma mudança de individualidade. É necessário que ocorra um reajuste nos próprios elementos que se desarrumaram e não o simples, e mais fácil, ato de deixar para lá. Que estes elementos sejam, também, ordenados, primeiramente, a nível íntimo, a fim de que a relação do mundo do ser do Eu, seja tão harmoniosa para fora quanto para dentro.

As pessoas, ao ingerirem alimentos reconhecidos, de antemão, como danosos e negativos, praticam, da mesma maneira que os alcoólatras, uma forma de autodestruição. É a embriaguez alimentícia. Reflete-­se, na atitude de auto­destruir-­se, que. algo não está bem no íntimo dessas pessoas. Imediatamente, dever­-se-­á dar o impulso para se detectar o ponto em desarrumação onde existe a divergência. Ao localizar-­se este ponto problemático, investir-­se-­á nele e, ao sanar-­se a desarrumação, o desequilíbrio, a autodestruição não mais acontecerá, uma vez que se estará harmonizando e equilibrando o ponto desencadeador da má ação alimentícia.

É necessário ter­-se cuidado ao detectar­-se este ponto em desarrumação. Alguns problemas, como, por exemplo, um desajuste conjugal, são provocados por um ponto íntimo de divergência, mas que se reflete a nível conjugal, podendo ocorrer, também, uma terceira variante do conflito original na alimentação, por exemplo. Quando se chega ao suicídio alimentar, o ponto problemático não está a nível conjugal, que é a ponte do propósito invisível situado no íntimo, mas a projeção deste ponto para fora recairá, automaticamente, na pessoa de convívio mais íntimo. A desarrumação interior reflete­-se a nível conjugal e, como não é possível fazer todas as coisas que se pensa nesse nível; ter­-se-­á um terceiro comportamento, a nível alimentício ou em outras variações comportamentais.

Vivenciar a união das próprias polaridades íntimas e propiciar este encontro é um dos principais propósitos dos trabalhos a serem realizados no Projeto Sanitarista.


A detectação destes pontos íntimos em conflito é um dos trabalhos que executaremos no Projeto Sanitarista. Será um trabalho de autoterapia, um diálogo interior consigo mesmo e a confirmação da existência, no próprio íntimo, de duas personalidades inteligentes: as personalidades que compõem o ser, o Eu, pois “eu sou dividido em dois e devo conhecer­me, harmonizar­-me, entender porque esta dualidade numa unidade. E essa dualidade na unidade é expressão de todo o Universo. É expressão daquele que me proveu e que é muito mais inteligente do · que a minha estrutura individual. Por isso, terei de ter uma atitude inteligente ao lidar com este mundo interior que até então desconhecia”. Mas esse mundo, após o autoconhecimento, é um mundo libertador. É o mundo do Universo, é o Universo no próprio mundo individual.

Todos os conflitos interiores de gostos, atitudes e tendências são também divergências dessas duas partes, feminina e masculina, do ser humano. Para que se unifiquem as ações ou se criem as condições harmônicas necessárias à expressão dessas DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS, é necessário que elas sejam conscientizadas e que cedam entre si, permitindo que a polaridade oposta se expanda e se expresse. Esse ceder recíproco propiciará que ambas se realizem e a vitória será das duas, sempre com um sentido global e nunca unilateral.

Vamos desenvolver, no Projeto Sanitarista, a Dançado Despertamento e da União dessas duas consciências antagônicas, masculina e feminina. É a dança da sublimação, do contacto com estas duas forças, no sentido vibratório. E, para que haja uma vibração, é necessária uma maneira de expressar­-se, de induzir. Vamos harmonizar, através da mesma música, cada lado individualmente. E, em seguida, acontecerá a dança única, onde as duas polaridades obterão instantaneamente, no mesmo tempo de ação, com a mesma música, total harmonia entre si.

Vivenciar a união das próprias polaridades íntimas e propiciar este encontro é um dos principais propósitos dos trabalhos ‘a serem realizados no Projeto Sanitarista. Após essa realização, os benefícios, em cada faceta individual da vida, serão multiplicados, pois foram unidas as forças. Toda essa capacidade será amplamente auto­investida, expandindo todo o ser que ganhará a sublimação, a ressurreição espiritual, humana, energética. Terá ressurgido o potencial a que cada um tem direito, habilitando o homem para o mundo de altas potencialidades, de altos poderes, de um giro e frequência muito maiores do que se está vivendo. E tudo far­-se-­á testemunho desta realidade, ganhando ordenação e determinação conscientes. A própria vida cotidiana se enriquecerá, se harmonizará e será alcançado todo o poder de projeção e realização do íntimo com a união das duas potencialidades.

Instruímos no sentido de ser transcrito, a seguir, o depoimento pessoal da Sra. T.C.B., nosso veículo no plano físico, através da qual foi transmitido este livro, que viveu, no íntimo do ser, a união de suas polaridades, feminina e masculina. Isto fizemos para orientar, esclarecer e enriquecer este capítulo:

– “Vivenciei, em ato solene, assistida pelas forças espirituais do Projeto Sanitarista, a união de minhas duas polaridades. Foi celebrado um ritual lindíssimo, um casamento solene, que eu presenciei e senti; uma união realizada com consciência e permissão. Visualizei minhas duas formas: masculina e feminina. O meu Eu se situava na forma feminina, mas a masculina apresentava­-se muito íntima, como se fosse meu irmão gêmeo, com traços idênticos aos meus. Ouvi suas palavras, em um esclarecimento sobre o motivo de minha união externa não se ter concretizado, ainda, de maneira solene e profunda: esta união tinha de acontecer no meu íntimo, com ele; eu estava buscando completar-­me do lado de fora quando deveria buscar do lado de dentro, na minha essência. Que eu não buscasse mais, pois naquele momento ele estava surgindo e eu deixaria de sentir essas necessidades, a nível psicológico de dependência.

No ato de união, parte da minha mente, que estava escura, iluminou-­se, ressurgindo com um dinamismo total, em toda sua maneira de ser, sentir e visualizar. Percebi que não mais estariam presentes os anseios de buscar o meu lado masculino que eu projetava e confundia com o meu companheiro externo.

Vejo que a solidez e a felicidade do meu casamento exterior, após essa união íntima, aumentarão muito, pois ele será encarado, agora, no sentido complementar e não, no desejo de suprir as necessidades básicas íntimas espirituais que só a nossa contraparte interior pode realizar plenamente. Sei que a união externa será uma continuação da união íntima.

Percebo, também, o porquê da atração e felicidade que todos sentem ao presenciar atos solenes de matrimônio. E uma projeção do anseio de busca e encontro internos. Em uma fase mais evoluída da humanidade, sinto que as uniões exteriores deverão concretizar­-se após a união interior, para que esta harmonização se reflita externa­mente. Os casamentos serão completos porque as partes de cada um vão se corresponder e se completar mutuamente.

Estou sentindo a capacidade de amar muito maior, pois o amor é vivenciado com o sentido de união profunda, com grande intensidade, completo, em uma paz e tranquilidade imensas.

Meu Eu continua situando-­se na parte feminina, correspondente a minha aparência externa, mas a harmonização é perfeita com este outro lado, que sinto corno se fosse uma outra pessoa, muito íntima, muito próxima, a qual estou ligada por um cordão energético, a nível do chakra cardíaco.

Existiam, anteriormente, em mim, muitos conflitos. Uma parte queria uma coisa e a outra divergia. Quando uma realizava algo que a outra não aceitava, eu me sentia mal e não entendia como fora capaz de realizar determinadas coisas pelas quais eu mesmo me censurava posteriormente.

Sinto, agora, minha capacidade, nos acontecimentos cotidianos, aumentada. A visão está sendo dupla, ampliada, pois minhas duas potencialidades agem de forma unida, acopladas e conscientes. As situações não mudaram, mas percebo que, se conseguir trazer para o mundo material esta união, consolidarei minhas potencialidades, usando sempre duas capacidades em uma só realização. Sei que necessito esforçar­-me para consolidar esta união e que o ato de desejá­-la tanto vai propiciar a sua continuidade e será um exercício para aumentar a capacidade delas, na própria necessidade de vivenciá­-las no dia ­a ­dia.

Sinto-­me, hoje, forte, completa e feliz. No ato da união íntima, vivenciei o Projeto Sanitarista no seu plano espiritual correspondente, criando formas vivas, ganhando mais dinamismo, e senti que toda esta multiplicação de forças, a nível espiritual, tinha-se concretizado com a minha união interior”.

Quanto às DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS, voltamos a repetir que elas ganharão, no ato de se unirem, dinamismo, vida. É o estágio mais avançado, um estado de união, ritmo e autonomia.

O seu mundo, leitor, está muito necessitado desta união e investe para isso através do realce de valores efêmeros, buscando a saturação da mente instintiva para que, no ápice da realização destes valores, se alcance o dinamismo de retorno. É a lei do retorno em atuação, para que se alcance o ápice dos valores da mente instintiva que são os valores efêmeros, e se possa passar, automaticamente, para uma ação progressiva espiritual, no sentido de união.

A volubilidade da mente instintiva, que funciona como elemento de saturação, é uma característica própria do meio material, passivo, isto é, de receber para produzir. É o lado feminino da natureza energética, de receber para procriar. E o meio ativo tem a consciência da limitação desse princípio passivo. Sabe que ele logo vai saturar­-se e voltar no sentido oposto, em uma união espontânea, sem imposições, pois tudo que é imposto é fictício e não real. Para que haja aderência, deve haver a viscosidade da aceitação, em todos os níveis de manifestação, da mais primária à mais sublimada.

Essa saturação não tem tempo predeterminado. Ela vai depender do escudo do TRIELOS. O TRIELOS é o escudo do aprendiz, do caminhante da evolução. Quando a humanidade se empenhar no exercício da educação superior, será abreviado o momento destas mudanças e far­se-­á a sublimação em tempo mais breve.

Mas a mente instintiva sentir­se­-á, por si só, insatisfeita quando chegar a determinado momento. Ela está ligada, como se fosse por um cordão umbilical, à consciência suprema individual; e esse cordão umbilical é a união dessas DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS a nível de manifestação: é a manifestação energética a nível espiritual e a nível da matéria, que, apesar de serem dois sentidos diferentes, unem­-se através desse cordão para nutrirem-­se mutuamente.

Ocorre o ato de amor e de ajuda recíproca entre as duas consciências que se unem no propósito da evolução. É como se fossem um pai e um filho. Cada veículo do ser humano está incumbido de tratar do veículo imediata­mente inferior, assim chegando até ao corpo físico. Essa dependência acontece no sentido de libertação. É como um pai que investe no filho e, ao tomar­-se ancião, não no sentido de degeneração, mas de amadurecimento, terá o retorno do investimento de seus empenhos.

Toda ação, para ser verdadeira, deve ser contínua e ocorrer em círculos giratórios de ações, emitidas e refle­tidas. É o que sucede no comportamento e na finalidade dos veículos para que o maior se empenhe no veículo menor e este, mais denso, dê-­lhe retorno, formando o círculo evolutivo entre eles.

Quando a mente instintiva ganha o curso da evolução para a união dos TRIELOS, toma-­se o meio de elaboração de dados recolhidos do mundo material, os quais, após metabolizados e dinamizados, fixar-­se-­ão na consciência instintiva e serão transferidos, em maior dinamização ainda, para se engajarem na consciência espiritual.

Mas a mente instintiva tem uma certa limitação· de capacidade para isto, estando sujeita à sobrecarga e cansaço mentais, como se um curto-circuito fechasse o cérebro. E isto é uma defesa para que ela não se desorganize e desequilibre no ponto acessível a este aloja­mento de informações. Este curto-circuito bloqueia a penetração de novos dados, dando­-se a necessidade de aliviar a tensão, o que pode ser sanado com uma ou mais noites de sono.

Essa sobrecarga é também ocasionada pela não aceitação de dados, por demais estranhos, mas de absorção necessária, como nas circunstâncias de aprendizagem escolar, profissional e outras. Poderá ser também ocasionada por falta de estrutura cultural para absorvê­los.

A solução para sanar essa sobrecarga é a presença do TRIELOS. A consciência determina que é indispensável serem adquiridos os meios porque não se pode ficar estagnado; o amor age como meio de busca e encontro, pois o ser se ama e quer o melhor para si, o auto­engrandecimento em todos os níveis, inclusive o intelectual: e a força da vontade é necessária para gerar a atuação e dinamização desse processo, a nível informativo.

É característica, também, da mente instintiva uma natureza instável, insatisfeita e volúvel. Essa volubilidade dá­-se no sentido de buscar, de recolher dados. Foi a própria natureza que a fez assim, para que se motive e não se estagne este processo de consciência para Consciência.

A característica volúvel da mente instintiva tanto pode levar o ser humano ao desequilíbrio e à doença, se direcioná-­lo para processos materiais exagerados, como, também, para a evolução, quando provê os meios para o crescimento e é sinônimo de busca.

Quando o homem se deixa levar, exclusivamente, para o plano de ação das sensações físicas e pelos anseios da vida material, ele entra em desarmonia profunda: a psiquê adoece, a vida biológica sofre, e os sentimentos ficam limitados e deturpados. Desarruma­-se e ajuda a desarrumar o meio ambiente em que vive. Tolhe a ação de sua consciência suprema individual no sentido de investi­mento entre veículos interdependentes, adoecendo todo o ser.

Esse desequilíbrio acontece para ativar a consciência de todos os veiculas e funcionar como um alerta para que a consciência daquele que está desajustado detenha­-se, promovendo um reequilíbrio de todos os veículos que estão unificados, no sentido global do indivíduo. Esse processo faz­-se comunitariamente, tanto na arrumação como na desarrumação.

A nível de consciência instintiva, do plano material, é necessário que, ao surgirem os desequilíbrios e ansiedades, dê­-se uma pausa. Essa pausa funciona como um anteparo, para que o processo seguinte não seja agredido. É a pausa do interfuncionamento para que, neste autogiro de inter­relacionamento de ações contínuas e interligadas, não se estabeleça um processo de contaminação degenerativa. A pausa funciona como um torniquete. Este impede a circulação sanguínea e a contaminação de todo o ser por um veneno injetado no organismo e permite uma sutura para a sua retirada. Este torniquete é a pausa que age como anteparo.

Este anteparo deverá ser consciente, induzido e estruturado pela força da vontade, com a consciência detectando o ponto de desequilíbrio e desarrumação. E o TRIELOS de novo presente. Construam este anteparo e o utilizem como metabolizador destas sensações múltiplas para que não seja agredido e desequilibrado o nível de consciência correspondente a outro veículo.

De uma forma mais ampla e abrangente, funciona, também como anteparo, a linha que une, mas mantém a individualidade, no acoplamento dos TRIELOS. Ela é uma transformadora, uma elaboradora das fibras magnéticas informativas do nível passivo da matéria para o ativo, espiritual, sem o que perder-­se­-ia o motivo da ação, o seu poder de manuseio. No estágio de evolução que a maioria ainda vive, o mundo passivo da dimensão material está no estado primário e, se não houvesse esse anteparo para pausa de mudança de fase, tentar­-se-­ia dar homogeneidade e não se conseguiria; haveria uma confusão de massas, de moléculas congregando­-se de maneira desar­rumada, desordenada, sem uma objetividade maior.

E os TRIELOS, unindo­-se neste anteparo energético, deverão ser investidos em todas as facetas onde foram solicitadas arrumações.

Cada dado, cada capitulo deste livro será complementar do outro e dará continuidade aos raciocínios que estamos desenvolvendo, os quais não deverão ser quebrados para não se perder a noção do conjunto.

Esse anteparo e essa interdependência são a interinfluência dessas DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS no comportamento individual quando existe o desequilíbrio. Mas, quando estão equilibradas e harmonizadas, elas fluem no sentido de se buscarem e se unirem.

E, nesse fluir, surgem as ramificações do tronco principal, absorvedor das energias das duas polaridades que se aproximam. Essas ramificações se formam nestas buscas que se dão nos múltiplos aspectos da vida, nas interinfluências diversas entre elas, que se interpenetram, se ajustam e se transformam.

É muito necessário que se entenda essa diversidade de manifestações a nível físico, vivencial, sentimental, moral, intelectual, espiritual, em tudo, enfim.

E tudo se acrescerá, proporcionalmente ao cresci­ mento individual, pois cada ação conduzida provoca uma reação. É a união das DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS que divergem ou que se completam, a depender do investidor dessas ações. Tudo é uma manifestação dessas duas forças: na maneira de sentir, de pensar, de recolher dados e digeri-los, de conduzir­se e de ser conduzido.

E tudo é uma manifestação delas; repetimos isto porque sabemos a dificuldade sentida para o alargamento deste campo de entendimento e conhecimento dessas duas naturezas.

O exemplo da pintura das telas, no estilo antigo moderno, citado anteriormente, é uma manifestação dessas DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS a nível de personalidades individuais, dos dois sentidos de individualidade. E todas as coisas que o ser humano faz são reações dessas duas forças.

As manifestações delas dão­-se, também, em tudo que se possa ver. O dia e a noite, o fogo e a água. É a ação e a não reação. A atividade e a passividade. Em níveis de sentimentos, é o amor, que dá o sentido de ordem, e o ódio, que dá o sentido de desarrumação.

Essas duas forças, ódio e amor, agridem-­se, mas, sendo bem direcionadas, não o farão. O ódio ganhará consciência, não ‘será mais o promotor da desordem destrutiva; passará à desordem construtiva; promoverá uma desarrumação para uma organização mais estruturada. O amor, quando é dado sem consciência, leva à desordem e à destruição, ocorrendo confusão entre amor e ódio. Quando· ele é dado em doses excessivas ou irracionais, terá efeito contrário, atingindo, em reação, aquele que o doou, mas que não teve a consciência para a determinação de onde, quando ou em que quantidade deveria ser investido. A pessoa que o recebe assim reagirá com ódio, desamor e desprezo. Quem ama sem consciência depois irá odiar, pois um sentimento contrabalança o outro. Somente haverá equilíbrio com a consciência no ápice, comandando: o amor não se transformará em desamor, em excesso, e o desamor não se excederá na sua natureza transformadora, de ódio e destruição, e sim, adquirirá o poder de desarrumar para que o amor reerga os tijolos colocados por ele no chão, para que tudo torne­-se mais consolidado. Que esses dois sentimentos se unam, arrumando e desarrumando; promovendo uma estruturação mais forte e consciente. Que percam o radicalismo e o excesso, frutos da ignorância e promovedores do desequilíbrio.

No Universo, essas forças, harmonizadas pela Consciência Maior, manifestam-se em tudo. É a chuva e o sol, por exemplo. Quando a humanidade passa por um período excessivamente ensolarado, automaticamente passará por um período excessivamente chuvoso. pois são ações paralelas e equivalentes. Quando se tem equilibradamente sol, ter-­se-­á equilibradamente chuva.

Essas duas forças são como as fiações de eletricidade que devem ser do mesmo tamanho para que possam ser acopladas ao gerador de luz e servirem de condutores.

A natureza manifesta-­se através dessas duas forças e isso facilmente percebe­-se. Como existem as noites longas de inverno, existem as noites curtas de verão. O investimento da chuva na terra será. automaticamente, acompanhado pelo investimento do sol, e a transformação destes dois investimentos gerará as flores. A chuva cai, mas é necessário que ela combine sua ação com o sol para que haja a germinação. E estes dois investimentos terão sua produtividade ­ a colheita, no sentido único ­que são as flores da primavera. É a estação sábia, que soube colher de cada um para a transformação deste investimento.

Falamos no sentido figurado. Certamente existem as meias estações, mas estamos extremando para que alcancemos o meio termo da primavera que é a fase das flores, da produtividade, da recompensa, da fartura, de harmonia e beleza.

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